Francoalys Ribeiro da Silva, é membro das comunidades de tradicionais de terreiros. Teve contato aos 13 anos com a jurema sagrada, posteriormente, se iniciou aos 23 anos para o Orixá Ossain no candomblé no Terreiro Ilê Ilê Ifé Axé Obaluaiyê dirigido pelo babalorixá Marcelo de Omulú, sacerdote do Ilê Ilê-Ifé Axé Obaluaiyê /Nação Ketu em Extremoz. Com 14 anos de iniciado das tradições afro-ameríndias. Sempre se destacou sua capacidade para confecção artesanal das vestimentas sagradas da tradição, desenvolvendo técnicas de confecção de jóias sagradas, corte, costura e adereçamento das indumentárias características do culto ao candomblé e a Jurema Sagrada. Confeccionando desde roupa de “ração” como são chamadas as vestimentas do cotidiano da tradição às vestimentas elaboradas para celebrações dos ritos do Xirê, ritualística do Candomblé como para Consagrações na Jurema Sagrada. Iniciou o empreendimento da economia Criativa e Solidária Asó Dandá em 2021, com peças acessórios tradicionais para os adeptos do Terreiro Ilê Ilê Ifé Axé Obaluaiyê, ganhando notoriedade entre todos terreiros da cidade pelo acabamento manutenção das orientações do designer e confecção artesanais características dos cultos afro-ameríndios. Conforme o Projeto de Lei 1.786/2011 – a Lei Griô, as vestimentas, indumentárias (paramentas) vestes para orixás, ornamentos (guias, colares, coroas, etc), são consideradas peças artesanais tradicionais por pertencimento étnico dos povos descendentes das populações africanas e indígenas, sincretizadas em suas tradições e ritualísticas no Brasil Colonial. Sendo peças exclusivamente, direcionadas a população tradicional, com designer repassado oralmente de “como fazer” e a quem ritualística se destina, cores e indumentárias adequadas ao culto de cada entidade da Jurema Sagrada ou orixá de nações de candomblé.