Belém, Moura, Guiné, Pereira, Oliveira, Araújo e Silva, são sobrenomes dos meus ancestrais que me acompanham em cada criação artística. Filho dos artesões e agricultores catingueiros residentes no Sitio Imburana-Acari_RN, Maria do Carmo Pereira de Oliveira e Eronaldo Matias de Oliveira. Natanael Pereira (Natan) tem 25 anos é negro, homossexual, afro-indígena em contexto urbano, Tec. em Enfermagem de formação, atualmente cursando Ciências Contábeis; Multe artista seridoense, catingueiro, ativista social ambiental; Integrante do Grupo de Teatro Xique-Xique como ator e do Coletivo Eskanbal; produtor dramaturgo e cenógrafo; Integrante do movimento indígena Tapuias do Seridó em processo de retomada, tem participação em eventos de defesa ambiental do território da Caatinga Seridoense; Descendente, pesquisador e propagador das narrativas da família afro-brasileira Belém, Moura e Guiné de Acari-RN.
Desde de pequeno argucioso para escrever poesias e poemas era incentivado pela escola municipal Cantídia Alda Pires e que após algumas vivencias artísticas na Coroação de Nossa Senhora, teve o privilegio de participar do projeto Trapiar Sementes, da Compahia de teatro Trapiar de Caicó-RN, onde criei personagens através da dramaturgia e dei vida a Chico do Rosário, que o fez enxergar o verdadeiro dom que corre em suas veias. Com a bagagem artística, foi responsável pela criação da Trupe da Enfermagem, com a atuação do palhaço Vrêmeí. Faz parte do movimento de retomada dos Povos Tapuias do Seridó. A ARTE, até hoje é usado como objeto de transformação social através das criações do artista.