Meu nome é Alessandra Vieira de Souza Nascimento, sou natural de Maceió-AL, residindo em Natal-RN desde abril de 2022. Tenho 52 anos e me considero uma pessoa multipotencial. Atualmente minhas áreas de atuação são Jornalismo, Pedagogia, Produção cultural, Artesanato e Psicoterapia junguiana com as quais desenvolvo trabalhos em coletivos, ONGs e instituições de comunidades tradicionais da Vila de Ponta Negra. Sou a princípio uma contadora de histórias apaixonada por gente, lugares e cultura popular.
Durante mais de duas décadas trabalhei como jornalista nos maiores veículos impressos e digitais do estado de Alagoas (O JORNAL, Gazeta de Alagoas, Tudo na Hora-TNH, A Notícia) atuando como Editora Executiva de Cultura com foco na cultura local e popular, me especializando em jornalismo cultural e como Assessora de Imprensa em instituições culturais. Mais recentemente embrenhei nos universos da Educação e da Psicologia nas quais, entre outros, desenvolvo projetos utilizando a arte como ferramenta terapêutica.
No Jornalismo não me limitei à redação de matérias, também explorei os seguimentos da fotografia e diagramação (design gráfico). Durante esse período, recebi diversos prêmios estaduais e nacionais com matérias publicadas nas áreas de Cultura e Meio Ambiente, entre eles o Mário Pedrosa - Museus, Memória e Mídia, oferecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Entre 1998 e 2000, enquanto bolsista da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Alagoas, fui locutora de diversos eventos promovidos pela entidade, entre eles o VI Encontro de Corais de Maceió - Encorama (o evento acontecia no palco do centenário Teatro Deodoro e reunia corais de todo o Brasil, anualmente, durante dois dias, sempre no mês de setembro); abertura da I Etapa da Pesquisa de Caracterização das Demandas para a Assistência Social; Dia Mundial de Luta Contra a AIds.
Já atuando como jornalista fui convidada para proferir palestras sobre Jornalismo Cultural em Alagoas, como também participar de mesas de bate-papo, entre as quais destaco a participação no Curso de Comunicação Social da Faculdade de Educação e Comunicação (Fecom), pertencente ao Centro Universitário Cesmac e a roda “A Internet é o fim dos jornais, revistas e livros?”, durante a 7ª Festa Literária de Marechal Deodoro - Flimar.
Entre 2002 e 2009 fui Assessora de Imprensa do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore onde também atuei na supervisão das montagens de mostras temporárias exibidas na instituição, inclusive incumbida pela curadoria de algumas delas.
Durante o período também fui voluntária na Associação dos Folguedos Populares de Alagoas-Asfopal. Além de fazer divulgação da entidade, também era responsável por assessorar na elaboração de projetos culturais das mestras e mestres dos grupos folclóricos.
Em 2023, já em Natal, desenvolvi como voluntária, vivências de Ecoarteterapia com crianças da ONG Projeto Amar, na Vila de Ponta Negra. Os encontros tinham como base a Ecologia profunda de Jung e como foco principal os quatro elementos da Natureza: terra, água, fogo e ar. Durante o caminho terapêutico, o objetivo foi a busca por conexões trabalhando a importância de cuidarmos de nós e do meio ambiente.
No Educandário de Luz, escola da ONG Projeto Amar, desenvolvi no ano de 2024 um trabalho de Educação Popular que busca fomentar o aprendizado através da participação ativa e do respeito à cultura local. Nossas atividades incluem jogos educativos, contação de histórias e dinâmicas que incentivam a criatividade e a expressão pessoal. O objetivo é, não apenas ensinar conteúdos acadêmicos, mas também promover valores de cidadania e solidariedade. A longo prazo, estimamos um aumento significativo na autoestima das crianças e um maior envolvimento delas nas questões comunitárias.
Em 2025, pretendo oferecer às crianças e jovens da ONG o curso de Danças Populares e Folclóricas do Rio Grande do Norte, além de oficinas de instrumentos musicais produzidos com materiais reciclados.
Já no Centro Espírita e de Umbanda Casa do Mestre Junqueira sou uma das responsáveis pela criação e produção de projetos socioculturais, além de desenvolver trabalhos de Marketing Digital e Assessoria de Imprensa.
Também na Ponta Negra, juntamente com um coletivo formado por mulheres, idealizei, produzo e participo do evento Noite de Arte e Magia no qual, de forma colaborativa, reunimos artesãos e artistas em uma feira informal montada em um espaço em frente à orla de Ponta Negra, próximo ao Morro do Careca. Sua primeira edição aconteceu em dezembro de 2023.
Já como voluntária na Associação e Ponto de Memória Rendeiras da Vila e Ponto de Cultura Tapiocaria da Vó auxilio na coordenação do projeto Zoada dos Bilros - vivência voltada ao turismo de experiência desenvolvida na Associação, também sou responsável pela divulgação, contato com a imprensa e criação de artes para redes sociais. Lá também desenvolvo projetos socioculturais voltados à economia solidária.
Um deles, aguardando aprovação pelo Fundo Casa Socioambiental, é o de Criação de abelhas sem ferrão e produção de mel na Associação das Rendeiras de Bilros da Vila de Ponta Negra. A iniciativa visa integrar a meliponicultura como uma estratégia sustentável para futura geração de renda e a conservação da biodiversidade na Vila de Ponta Negra. O intuito é capacitar as mulheres rendeiras na criação de abelhas sem ferrão, uma prática tradicional que não só valoriza a cultura local, mas também contribui para o ecossistema. A ideia é gerar novas fontes de renda, promovendo o empoderamento econômico dessas mulheres e de seus familiares, principalmente os mais jovens, fortalecendo a identidade cultural da Vila.