Poeta, MC e multiartista natural da zona oeste de Natal, o MC Nigro encontrou nas expressões urbanas sua forma de manifestação e resistência. Inicialmente buscou seu espaço nas batalhas de rima, pavimentando sua jornada artística do universo do rap até o slam a partir de projetos educacionais e culturais.
Sua trajetória alcança maior notoriedade em 2017, após o lançamento de sua primeira poesia em formato spoken word. O ano seguinte marca o salto para os palcos, a convite de músicos locais que reconheceram seu estilo único nas batalhas.
Em 2019 lançou o projeto "Meu Primeiro Slam", com audiovisual produzido pela NAV No Ar em homenagem ao Dia da Consciência Negra, e reforçou seu comprometimento com a cultura nas comunidades cooperando com a oficina socioeducativa "Ação Hip-Hop”. Suas participações em festivais como REC 'n' Play Festival e como protagonista na web série "PERI", da TVU, impulsionaram seu alcance artístico no Rio Grande do Norte - e posteriormente, em outros estados, como Paraíba e Pernambuco.
Durante a pandemia, integrou iniciativas online, incluindo o convite para o programa "Vai Ser Rimando", produzido pela Laboratório Fantasma e apresentado por Emicida. No mesmo ano foi cofundador da "Oficina de Arte Urbana", levando debates, atividades alternativas e entretenimento para alunos da rede pública e privada na região metropolitana de Natal. Além de criar e apresentar o programa "O Hip Hop Vive para Todos", entrevistando figuras marcantes da cultura hip-hop potiguar.
Em 2021 passou a integrar a cooperativa das batalhas, unindo jovens de todo o estado para estruturar a cultura hip hop. Consolidado no cenário de batalhas, passou a ser convidado para diversos eventos (Cenas da Periferia, Carnaval de Natal, Festival Chega que é Certo, Festival de Iniciativas Negras, Semana da Juventude), sendo também campeão estadual de Slam Poesia. No ano seguinte se dedicou ao fomento de iniciativas para expansão da cena hip-hop potiguar, culminando em sua indicação ao "Prêmio Hangar" na categoria linguagens urbanas.