Eliene Albuquerque, nascida em Areia Branca/RN em 16/04/1956, é uma artista multifacetada com uma trajetória marcante no teatro. Ao mudar-se para Natal nos anos 70, ela encontrou sua verdadeira paixão nas artes cênicas. Aprovada no concurso para o 1º elenco profissional de televisão e rádio do RN em 1976, fez parte do renomado Sistema de Teleducação do Rio Grande do Norte - SITERN.

Sua estreia teatral ocorreu em 1978 com o grupo Expressão da TV Universitária, marcando o início de uma carreira de sucesso nos palcos potiguares. Eliene contribuiu para diversos grupos teatrais, como TONUS, Nuvem Verde, TAM, Grupo Aquárius de Teatro, Alegria-Alegria e outros.

Graduada em Educação Artística (Artes Cênicas) pela UFRN, iniciou sua carreira como professora em 1979, deixando uma marca indelével na educação artística.

Ao longo dos anos, Eliene acumulou prêmios, incluindo o melhor intérprete, no I Festival de Música e Poesia da UFRN, e de melhor atriz coadjuvante no II Festival de Teatro Popular em 2006. Em 2011, sua cidade natal prestou-lhe homenagem na III FEMUT, reconhecendo seu impacto na cultura local.

Além de atuar, Eliene é uma talentosa autora de esquetes teatrais, explorando temas como educação ambiental em "Coleta Seletiva" e contra o trabalho infantil em "Brincar, aprender, trabalhar quando crescer". Como compositora, suas músicas, como "O galo dos perturbados", “Soube não”, e "Miramar", revelam sua versatilidade artística.

Atualmente, Eliene participa ativamente de produções teatrais, incluindo “O casamento de Dona Baratinha”, da companhia Monicreques de Teatro, “Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Bom”, pela companhia Fábrica das Maravilhas, “Comadre Caetana ou a mulher que enganou a morte” (texto de Clotilde Tavares), da companhia Alegria-alegria.

Em 2020, protagonizou a grande poetiza Zila Mamede, na montagem “Zila, poesia que pulsa”, pela companhia Monicreques de Teatro, com produção da Idearte Produções e texto de Amaury Júnior. Sua contribuição contínua enriquece o cenário teatral, tornando Eliene Albuquerque uma figura inestimável nas artes do Rio Grande do Norte.