Compositor musical, percussionista, arranjador, instrumentista, cantor e realizador de projetos sociocuturais, Sami Tarik exprime seu cântico poético e manifesta suas raízes brasileiras através do som do pandeiro e de suas composições repletas de significados e simbolismos próprios do Nordeste, região brasileira em que nasceu, e apresenta ao público suas experiencias de vida e cultura através de suas composições.
Seu trabalho com a percussão, valorizando ritmos como Coco, o samba, o baião estão presentes em sua obra, desde o trabalho instrumental com o grupo Café do Vento, até suas próprias composições atuais.
Suas apresentações contam com repertório original e participações com artistas de renome no cenário musical brasileiro como como Chico César, Alceu Valença, Toninho Horta, Guinga, Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Jaques Morelenbaum, entre outros.
Desenvolve seu trabalho desde os 15 anos de idade, e em sua trajetória artística já esteve presente em países como: Portugal, Espanha, Alemanha, Dubai, Croácia, Cabo Verde, Itália, Istambul, Noruega, Qatar, onde morou e trabalhou por 2 anos, entre outros.
Em 2016, lançou seu primeiro álbum solo intitulado Executivo do Pandeiro, o qual traz uma versatilidade criativa e uma paisagem sonora original e inovadora.
Seu som foge do convencional, trazendo ao cenário materiais variados como cilindros de máquina de lavar, escadas metálicas, chaves e outros recursos sonoros, propondo uma nova forma de enxergar e ouvir os elementos do cotidiano.
Pensando em levar sua arte para um público menos favorecido, desde cedo, realizava trabalhos sociais em comunidades carentes da cidade onde morava. Em 2010 participou do Projeto Conexão Felipe Camarão, levando oficina de percussão para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.
Em 2018 inciou a Oficina de Percussão Ritmovimento no projeto de intercâmbio cultural AFS. O Ritmovimento traz uma proposta de vivência terapêutica musical, proporcionando uma conexão consigo mesmo; guiando a um refinamento dos sentidos, exaltando a entrega e ao reconhecimento do próprio corpo e mente, através do som, do movimento e da meditação, promovendo relaxamento, som e cura, integrando conhecimentos de música, percussão, exercícios vocais, dança, meditação e educação somática. Esse trabalho continua sendo desenvolvido até os dias presentes.
Durante a pandemia, assinou as trilhas sonoras do documentário Ecos de Junho, apresentado pela Globoplay e do Podcast “Se calhar – brasileiros em Portugal, exibidos nos anos de 2022 e 2021, respectivamente.
Atualmente, além de desenvolver seu trabalho com o Ritmovimento, começou um novo processo criativo misturando música eletrônica com o som da sua percussão numa performance ao vivo, e também realiza seus concertos musicais, levando seu som, sua história, seu ritmo, sua percussão, sua criatividade e originalidade através de sua música, do Brasil para o mundo.