Nascido na cidade de Brejo dos Santos/PB e graduado em Fisioterapia, pela faculdade Uninassau-Mossoró/RN, 2023, construiu sua trajetória artística unindo técnica corporal, expressão cênica e profundo respeito à cultura nordestina. Participou de importantes produções de Mossoró/RN, integrando o elenco do espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró – 2023, sob a direção de Leonardo Wagner e coreografias de Roberta Schumara.

Em 2019, compôs o elenco do tradicional Auto da Liberdade, com direção de Marcelo Flecha e direção coreográfica de Adriana Castro, Íkaro Mendonça e Abraão Morais, enriquecendo sua experiência em grandes montagens históricas.

Com trajetória marcada por entrega, versatilidade e presença de palco, sigo fortalecendo meu trabalho como artista, performer e criador, contribuindo para a cena cultural da região com sensibilidade, movimento e identidade.

A arte sempre encontrou em mim um corpo disponível, uma voz inquieta e um coração que pulsa no ritmo do palco. Sou feito de movimento, de histórias que atravessam gerações e do brilho que nasce quando a cena se acende. Carrego no peito a força do Nordeste e na pele as memórias que moldam cada gesto, cada silêncio e cada passo.

Quando entro em cena, não entro sozinho — levo comigo a minha terra, Brejo dos Santos, levo as ruas que me formaram, a coragem dos que sonham e a poesia dos que resistem. A arte me ensinou que o corpo fala antes da palavra, que a emoção dança antes do som, e que o artista é ponte entre mundos que nem sempre se tocam.

Transito entre o teatro, a dança e a performance como quem atravessa caminhos conhecidos, mas sempre renovados. Em espetáculos grandiosos, em palcos abertos ao céu, em cenas onde o vento vira parceiro e o público respira comigo, aprendi que cada apresentação é um renascimento.

Sou artista porque preciso ser. Porque só na arte eu encontro o espaço onde posso existir por inteiro — vulnerável, intenso, verdadeiro. E sigo: construindo histórias, movendo afetos e deixando que o meu corpo conte o que as palavras, por vezes, não alcançam. 🎭